quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

As 5 ªs da História


O FIM DA ALIANÇA ANGLO-GERMÂNICA E O CAMINHO PARA A GRANDE GUERRA



Conferência pelo Coronel David Martelo
Dia 15 de Março às 21 horas

Entrada livre






  A preparação da obra é da responsabilidade do Coronel David Martelo, tradução a partir de Tutte le opere storiche e letterarie di Niccolo Machiavelli, de 1929 (Florença), Estudo Introdutório e Notas.

 A Introdução distribui‑se por 21 páginas destacando‑se a descrição do cenário histórico‑ militar em que a obra foi escrita, Península Itálica do final do século XV e início do Século XVI, na sequência da crise militar e moral resultante da invasão francesa de 1494; fórmula escolhida pelo autor para apresentar o seu pensamento, diálogo entre diversas personagens, género peça teatral do âmbito da tragédia; análise do contexto, protagonizado pela humilhante realidade do solo italiano ter servido de zona de operações de diversos exércitos estrangeiros e uma nota final onde se explica que o termo Capitão no significado do século XVI não é o jovem Oficial dos nossos dias, mas militar maduro a quem eram cometidas responsabilidades de alto nível militar, semelhantes às assumidas pelos Oficiais‑Generais da actualidade.


 A obra termina com Nicolau Maquiavel, cidadão e secretário florentino, a explicar aos leitores a organização das batalhas e dos exércitos e a preparação dos alojamentos, com auxílio de pormenorizado conjunto de figuras e diagramas.
Este esclarecido estudioso e grande pensador, falecido em Junho de 1527, já naquela altura deixava transparecer da sua obra que se pode iniciar uma guerra quando se deseja, mas no que respeita à sua paragem só se consegue quando se pode.

Comentário de:António de Oliveira Pena
Coronel, Director‑Gerente do Executivo da Direcção






(Tradução, Estudo Introdutório e Notas de David Martelo)


O Príncipe, de Nicolau Maquiavel, mantém‑se uma obra basilar da ciência política moderna, constituindo, também, um dos clássicos do pensamento estratégico.
A imagem de uma Itália acossada, durante mais de vinte anos, pelas invasões e guerras iniciadas no final do século XV e que se prolongaram até 1515, levou Maquiavel a incitar Lourenço de Médicis, senhor de Florença, a arvorar o estandarte da liberdade, criando um arco de união entre todos os italianos, expulsando os exércitos estrangeiros e fundando um novo Estado, alicerçado em “boas leis” e “boas armas, com exército próprio”. 
No início do estudo introdutório, iniciado com considerações de Espinosa, Francis Bacon, Frederico II (Rei da Prússia), Jean‑Jacques Rousseau, Clausewitz e Giovanni Papini, sobre Maquiavel e distribuído por vinte e oito páginas, incluindo uma cronologia das Guerras de Itália (1494‑1515) e um mapa com as subdivisões de Itália dos Finais do Século XV, David Martelo afirma que “não é possível separar a obra de Maquiavel do cenário geográfico e histórico em que foi concebida.” 
Desta forma, as anotações de David Martelo recordam‑nos o “espírito da época renovadora” reflectido na escrita de Maquiavel e dividem O Príncipe em três grandes blocos:
– Capítulos I a XIV: tipos de estados e tipos de exércitos;
– Capítulos XV a XIII: os dotes do príncipe;
– Capítulos XXIV a XXVI: análise da época.







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